Corpo, Território e Arquitetura:
a linguagem Di Quebrada do Coletivo Soul Dip
Resumo
Este artigo tem como objetivo registrar e compartilhar fundamentações, métodos e resultados da pesquisa de linguagem Di Quebrada do Coletivo Soul Dip, cujo ponto de partida e aprofundamento é o Território, utilizado também, de maneira esgarçada, como matriz criativa. Assim, neste artigo serão encontradas informações sobre a trajetória do Coletivo desde seu início até a estruturação, descobertas, resultados, aplicações e próximos passos da pesquisa Di Quebrada, que relaciona as street dances com as arquiteturas públicas encontradas na quebrada, que não são convencionais para dança, e com algumas linguagens paulistanas de dança também presentes nesses territórios.
Introdução
O Coletivo Soul Dip tem início em 2016, através da ETEC de Artes de São Paulo, onde surgiu a primeira pesquisa do grupo que, a princípio, investigava e estruturava os procedimentos e entendimentos de musicalidade para e nas danças urbanas, principalmente a metodologia para aquisição e treinamento de tal habilidade, porém do decorrer da pesquisa surgiram alguns questionamentos e a necessidade de entender algo pré musicalidades, neste caso, a alma da dança que dentro da cultura chamamos de bounce ou popularmente conhecido como balanço, feeling, swing das streets dances.
Assim iniciou a pesquisa do Coletivo, que carrega o nome da alma das street dances “Bounce”, em que indaga e sistematiza a aplicação do balanço dentro das danças das culturas Funk e Hip Hop.Para esta pesquisa é crucial compreendermos as questões sociopolíticas no contexto de criação e disseminação das danças que tem como base o bounce, tal como seus significados e motivações, pois este conhecimento facilita trazer para o corpo a essência destas danças, facilita a sistematização para transmissão desses conhecimentos, possibilita a expansão das linguagens sem a descaracterização e/ou desrespeito da dança, do território ou cultura que a cerca.
Em 2020 os processos da pesquisa sobre o bounce foram interrompidos pela pandemia da COVID19, o Coletivo ainda se encontrava regularmente através de ligações de vídeo para prática. Então logo após a maior flexibilização com as vacinas, o Coletivo, pelo o anseio de produzir, ocupa as ruas de seus bairros, resultando na primeira fase da pesquisa Di Quebrada através da produção do primeiro audiovisual independente, que leva o nome da
atual pesquisa e foi onde surgiram os primeiros questionamentos sobre ocupações dos territórios periféricos e arquiteturas. Desde esta primeira fase muitos questionamentos atravessaram e ainda pulsam no Di Quebrada, que emprega disso como norte e elemento impulsionador para continuidade da linguagem, a partir desta fase o que guiou os próximos passos foi a possibilidade de utilização da arquitetura não apenas como paisagem de fundo, mas sim como palco das nossas danças.
Em 2021 o Coletivo é contemplado pelo Programa VAI I — Programa de Valorização de Iniciativas Culturais na cidade de São Paulo — com a expansão do primeiro videodança, onde o Coletivo pode detalhar a linguagem Di Quebrada com a criação do longa metragem que leva o mesmo nome de 2020, mas agora somados também ao questionamento sobre a função social que os elementos arquitetônicos propõem, com coreografias já estabelecida e criada a partir do deslocamento e apoio das pessoas nestes espaços e como isso interfere o Coletivo na interação de tais elementos. Logo, surgem mais 2 vias no processo de pesquisa: primeira em que investiga como dançar a partir da relação que já ocorre entre corpo e arquitetura; a segunda via traz a modificação da leitura, comportamento e até o clima deste espaço, através da dança proposta nele. Com isso, há um desafio maior, que pode ser considerado a terceira via, que é a criação de cenas com base nas vias anteriores.
De 2023 até o momento de escrita deste artigo, a investigação conta com a 34ª Edição do Fomento à Dança para a cidade de São Paulo, onde pôde elevar o grau de aprofundamento, estruturação da pesquisa e adicionou outros elementos, que já eram previstos. Di Quebrada estreita os laços com outras linguagens presentes nas quebradas paulistanas como o pixo, colagem, moda e as danças samba rock, lagartixa, passinho dos maloka e charme de SP, todas estas manifestações são somadas a partir do espelhamento e identificação com o início das Culturas Funk e Hip Hop em seu contexto norte americano, onde em sua criação também sofreram interferências de outras danças que não faziam parte de tais culturas, mas que estavam presentes no território, seja por ancestralidade, aproximação, mídias ou outros meios. Assim como ambas as culturas funk e hip hop, os elementos da estética periférica paulistana sofreram e ainda sofrem inúmeras e semelhantes interferências, sejam por questões sociais e políticas, partindo dos mesmos anseios de luta, propósito político, ancestralidade e resistência. Por isso, o Coletivo escolhe tais elementos da estética das culturas paulistanas para impulsionar e multiplicar os estudos e o fazer artístico.
Neste projeto a pesquisa se organiza didaticamente em 3 eixos base que são desenvolvidos em processos independentes, e se relacionam para propor o corpo para a cena, sendo eles: 1º Corpo: street dances x danças paulistanas; 2º Arquitetura: corpo x arquiteturas públicas na quebrada; 3º Relações sociais: relações sociais das arquiteturas influenciando o improviso e a criação de cenas. Nos tópicos a seguir são detalhadas as estruturas, fundamentações e processos de cada eixo.
Todo o percurso citado anteriormente, desde a pesquisa do Bounce, demonstra de maneira resumida como chegamos até a definição da pesquisa atual, a Linguagem Di Quebrada, que utiliza a palavra território não como um substantivo que delimita recorte geográfico, mas é utilizada como conceito e matriz criativa, de maneira esgarçada.
A pesquisa de linguagem “Di Quebrada”.
Eixo 1 - Corpo: Street Dances x Danças Periféricas Paulistanas.
Para entender como surgiu a estrutura do eixo 1 da pesquisa, é necessário ter em mente, de maneira macro, como as linguagens que compõem as street dances foram influenciadas por outras danças em seu surgimento:
As street dances — Conjunto de danças pertencentes à cultura Funk estadunidense e ao Hip Hop — são danças influenciadas por outras danças que aconteciam dentro das mesmas comunidades, sendo em gerações anteriores e/ou outras danças que compartilhavam o mesmo ambiente do baile dentro das mesmas comunidades.
Duas danças que influenciaram o Funk americano e o hip hop freestyle foram o swing jazz e o house. O swing jazz surgiu antes do Funk, sendo praticado por gerações anteriores nas mesmas comunidades, por isso, o Funk herdou elementos desta dança. Já o house se desenvolveu aproximadamente no mesmo período em que o Hip Hop freestyle, compartilhando espaços de baile e até dançarinos que praticavam ambos os estilos, o que favoreceu a troca de influências.
Assim entendido de maneira geral como as street dances foram influenciadas por outras danças, podemos entender a partir de quais questionamentos e como surgiu o Eixo 1:
Quando o Coletivo absorve as relações sociais dos espaços arquitetônicos como direcionamento para criação de cenas, improvisos em dança e leitura de espaços, passa a utilizar também, como matriz criativa, outras artes corporais, musicais e visuais que estão e/ou estiveram dentro de contexto sociopolítico semelhante nos territórios que o grupo atua e que também conversassem/assemelhassem com a cultura Hip Hop, seja por viés de influência, ocupação dos mesmos espaços ou serem feitas pelas mesmas pessoas.
Então a partir da soma dos dois vieses anteriores — novas referências criativas e a influências das danças que cercam o território — surgiu o desejo de também deixar que as street dances sofressem influência de tais danças presentes nas quebradas de São Paulo. Logo o Coletivo listou algumas linguagens presentes no território que também estivesse dentro deste contexto de aproximação com as Culturas Funk e Hip Hop, sendo elas: Samba Rock, Lagartixa, Charme Paulista e Passinhos dos Maloka.
Sendo assim, o processo abaixo que organiza a metodologia do Eixo 1, procura emular este contexto de origem das street dances, mas deixando ser influenciado pelas danças periféricas paulistanas. Vale também ressaltar que a dança charme paulista, apesar de ter sida praticada por alguns integrantes, não foi inserida neste processo de estudo, por conta de tempo de investigação e recursos, pois como é uma linguagem não tão praticada atualmente, demandaria mais tempo e recursos financeiros em busca mais profunda dos e pelos outros praticantes para ampliação do estudo, mas o Coletivo já prevê este aprofundamento em uma próxima fase.
Este processo de pesquisa passa por 4 etapas:
1. Aprofundamento de conhecimento histórico, social e técnico das linguagens de expansão — Lagartixa, Passinho dos Maloka e Samba rock — a fim de ampliar nosso entendimento global dessas culturas. Isso porque desde a pesquisa do trabalho “bounce” o Coletivo tem como viés entender o contexto que cerca as linguagens investigadas para assim absorver com melhor aprofundamento as bases e as questões destas culturas. Para a partir deste aprofundamento, ter o conhecimento necessário para ser possível identificar os limites de criação de tais danças dentro da linguagem Di Quebrada contemplando também os entendimentos dos pontos de conexões criativas entre as linguagens.
2. Laboratórios de experimentação sobre como dançar as street dances a partir da musicalidade de outros estilos das danças de expansão. Exemplo: como aplicamos o Campbellock em músicas de samba rock — neste caso, no sambalanço. Acreditamos que, ao nos conectarmos com grooves, ritmos e timbres diferentes, passamos a modificar a relação do nosso corpo com a música. Mesmo utilizando os mesmos conceitos de movimento, vocabulários ou lógicas da linguagem original, essa interação gera uma nova forma de interpretação, resultando em outra maneira e expressão visual da dança no momento da execução.
3. Inversão do laboratório anterior: explorar como dançar as danças de expansão nas musicalidade de Street Dances. Exemplo: Dançar Passinho dos Maloka nas músicas para a dança Popping. Esse processo também transforma a maneira e forma de dançar, ampliando as possibilidades e o repertório de movimentos.
4. Por fim, chegamos ao momento em que as experiências dos laboratórios começam a ser colhidas. Passamos a fluir e criar formas integradas de relacionar as descobertas de movimentos e conceitos, as corporeidades, vocabulários e técnicas de ambas as danças. Utilizamos como estímulo músicas de ambas as linguagens, bem como aquelas que trazem grooves que possibilitam dançar as duas de maneira mais orgânica.
Eixo 2 - Arquitetura: Corpo x arquiteturas públicas na quebrada
Para compreender o eixo 2 da pesquisa, que conecta nossa dança — com possibilidade de tempero pelos estudos do eixo 1 — com as diversas arquiteturas presentes nos espaços de lazer ou circulação de pessoas, partimos do princípio de que toda dança se baseia em deslocamentos e apoios. Com base nestes caminhos, o grupo percebeu precisava buscar por outras linguagens que pudessem amparar e ampliar as bases de apoio para deslocamentos e utilização das arquiteturas, nesta linha de pensamento o Di Quebrada ganha mais outras linguagens e técnicas auxiliares para os estudos, sendo elas:
- Breaking, que apesar de não ser a linguagem de maior domínio de todos os integrantes do Coletivo, já havia uma aproximação, assim, foram explorados os conhecimentos já dominados e também foram convidadas outras pessoas orientadoras para ampliar os recursos técnicos desta vertente. O breaking apresenta técnicas variadas de apoios utilizando mãos, pés, ombros, ísquios, costas, cabeça, cotovelos e joelhos, facilitando a conexão com a arquitetura. Utilizando também destes apoios para aplicação de técnicas e vocabulários de outras danças.
- A segunda foi o Parkour, uma técnica desenvolvida especificamente para o deslocamento em ambientes urbanos. Também por meio de orientação, foi oferecido um vasto repertório de técnicas para se mover e interpretar o espaço arquitetônico, permitindo criar trajetos instantâneos, precisos, seguros e fluidos.
- A terceira foi as técnicas de chão das danças contemporâneas européias, desenvolvidas a partir dos conhecimentos técnicos dos integrantes do Coletivo, que trouxeram outras referências de apoio que dialogam de maneira mais próxima com as técnicas das danças Popping e Waacking.
Com a absorção das novas linguagens auxiliares continuamos a responder de maneira mais eficiente os seguintes questionamentos principais: “Como utilizar as arquiteturas não convencionais presentes na quebrada, que não são tradicionalmente usadas como palco ou pista de dança? Mudar a arquitetura onde se dança alteraria a própria dança?” A partir desses questionamentos e das respostas obtidas, foi desenvolvido o processo do eixo 2.
Neste eixo corpo x arquitetura, investigamos como dançar em arquiteturas urbanas periféricas, que não são convencionais como palco para a dança, usando a nossa dança fundamentada em street dances e temperadas, ou não, pelas danças periféricas paulistanas, utilizando também como ferramentas de bases de apoios e deslocamentos das outras linguagens artísticas que auxiliaram. Por haver uma infinidade de elementos arquitetônicos e para agilizar e organizar o processo, o
Coletivo então define quais arquiteturas serviriam de base para os laboratórios e também seriam bases de leituras para aplicação das técnicas desenvolvidas em quaisquer outras arquiteturas semelhantes em diversos espaços — sendo ou não em territórios periféricos. São elas: guia, escada, parede, corrimão, poste, ladeira/rampa e bancos.
No procedimento de aprendizado das técnicas essenciais das linguagens auxiliares, o breaking forneceu possibilidades de apoios em diferentes articulações para serem utilizados em outros planos, como verticais, inclinados ou então nas arquiteturas como degraus, postes, corrimão e paredes. Já o parkour, proporcionou possibilidades de deslocamentos e acrobacias, assim como novas maneiras de leitura das arquiteturas a fim de criar conexões e transições fluidas entre diferentes elementos arquitetônicos. E as técnicas das danças contemporâneas européias trouxeram outras ferramentas de apoio com transferência e fluxo de peso do corpo de maneira controlada com menos explosão e diferentes rolamentos.
No processo de laboratório, a organização do Macroprocesso permitiu ao Coletivo estabelecer, passo a passo, uma relação entre suas linguagens corporais e os elementos arquitetônicos. Partiu-se sempre do entendimento de que dançar envolve apoiar e deslocar-se. Assim, ao adquirir esse conhecimento nas arquiteturas, tornou-se possível aplicar a linguagem corporal de forma adaptada, modificando-a em função dos diferentes elementos e de suas características — como planos, condições do solo onde as arquiteturas se encontram, qualidade da preservação dos elementos, componentes ao redor da edificação, formas de apoio e possibilidades de deslocamento, entre outros.
Macroprocesso:
1. Exploração de apoios a partir de uma das street dances.
2. Exploração de deslocamentos a partir de uma das street dances.
3. Exploração da arquitetura utilizando vocabulários codificados e variações.
4. Exploração da arquitetura com técnicas sistemáticas.
5. Exploração da dança na arquitetura a partir da imagem conotativa.
6. Exploração da arquitetura com a dança livre.
7. Período de prática para estabilização e troca das descobertas entre o Coletivo.
8. Criação coreográfica coletiva na arquitetura.
Metodologia utilizada diariamente pelo Coletivo para exploração de cada elemento do macroprocesso:
1. Preparação corporal com mobilizações, alongamentos, automassagem, exercícios proprioceptivos.
2. Prática livre da linguagem a ser utilizada no dia para ativação criativa e aquecimento.
3. Deslocamento com diversos apoios, principalmente do parkour, na arquitetura que será estudada.
4. Laboratório do macroprocesso do dia.
5. Compartilhamento em formato de improviso entre os participantes do processo, para troca de descobertas e estímulo criativo.
6. Diálogo sobre os caminhos utilizados.
7. Retorno à exploração.
8. Cypher na arquitetura com as descobertas.
O processo em coletivo nos proporciona a troca de descobertas, compartilhadas por meio de apresentações e diálogos sobre os caminhos utilizados para os movimentos e conceitos técnicos. Um indicativo importante que trouxemos do parkour, utilizado para manter a fluidez das sequências de movimento, é buscar depender ao máximo do apoio da arquitetura para a execução do movimento — ou seja, não é possível realizar o movimento de determinada maneira sem esse apoio. Além de observarmos também a utilização conotativa da arquitetura e que, muitas vezes, surgem mais insights durante o improviso livre do que nas sessões de laboratório que são exploradas ao decorrer do processo.
Eixo 3 - Relações sociais: relações sociais das arquiteturas influenciando o improviso e a criação de cenas.
O processo do eixo 3 parte do entendimento de que toda arquitetura possui uma circulação de pessoas, seja por contato direto ou em seu entorno. Esse deslocamento é estabelecido por relações sociais que ocorrem nesse espaço, gerando através de diferentes combinações, de forma literal, coreografias e jogos de movimento. Para o improviso e a criação de cenas, esses conceitos são explorados em processos que buscam dançar essas relações, gestos e deslocamentos, com ou sem a intenção de transmitir mensagens específicas. Como exemplo, em uma das cenas do nosso audiovisual longa-metragem chamado Di Quebrada, há uma passagem onde dançamos em uma viela, explorando os estados, gestos e expressões corporais das pessoas que por ali passam: algumas que desconhecem o território, outras que já o conhecem e as pessoas que o frequentam.
Há também uma outra via de experimento onde: o corpo, a relação e o movimento proposto, podem modificar o espaço de maneira que se torna provável trazer uma sensação específica para o público, ou até fazer com que as pessoas que estiverem olhando enxergue a arquitetura de outra forma, um exemplo prático da junção destes elementos é uma das cenas presentes no espetáculo “Da Quebra Brada: Uma Carta Aberta” realizado pelo Coletivo Soul Dip, em que simulamos um trem e transformamos corredores de passagem, das arquiteturas dos espaços das apresentação, em vagões e a partir da dinâmica da cena, além de transformação do espaço de circulação, também geramos uma sensação à quem assiste. Outro ponto é a relação de improviso, de estabelecer relações
improváveis para o espaço, como ocorrido em uma circulação do mesmo espetáculo na praça Silva Teles, no bairro do Itaim Paulista-SP, em que integrantes do Coletivo dançaram no monumento da Pedra Pequena, uma estátua de metal em formato de mão de aproximadamente 2m de altura fixada em uma base de concreto de 1,30m de altura, o dançar neste monumento estabeleceu uma relação social improvável para o espaço que modificou a sensação, o clima e a leitura do espaço arquitetônico por quem viu.
Resultados
Eixo 1 - Corpo: Street Dances x Danças Periféricas Paulistanas.
Nestes cinco anos e nas diferentes fases de descobrimentos e evoluções da pesquisa, conseguimos absorver diversas questões que ela permeia, atravessa e dialoga com nossos corpos, suas relações e conexões. Obviamente, também entendemos que há muito que se construir e encontrar, para além do já listado nós tópicos anteriores, por isso para nós é importante nos manter em manutenção e ativos em todas as linguagens que estão na teia deste trabalho.
Com tudo, como já prevíamos, percebemos que algumas danças se aproximam de maneira mais natural, seja por conta da música, contexto histórico ou por movimentações, assim:
- Na pesquisa partindo do Samba Rock, a dança que apresentou maior progresso de conexão foi o Campbellock, principalmente por meio de seus footworks. Observou-se uma boa integração entre as movimentações de mãos do Campbellock e as posições de braços nos giros do Samba Rock. Outro ponto de convergência foi a troca entre swings e bounces, onde cada dança influenciou a outra em função das diferenças nos grooves musicais, modificando o tempo e a intenção dos movimentos ao dançar o Campbellock. A continuidade dessa pesquisa se dará em um novo período, explorando mais a relação entre o Samba Rock e o Campbellock, juntamente com o aprimoramento das técnicas de Samba Rock pelo Coletivo e posteriormente o objetivo é expandir as investigações para outras linguagens já dominadas pelo grupo.
- Na pesquisa a partir do Lagartixa, identificamos até o momento, boas conexões com o Hip Hop Freestyle e o Campbellock, especialmente também a partir de seus footworks. Acreditamos que essa afinidade se deve à proximidade do Lagartixa com os passinhos marcados — danças Funk assim como o Campbellock — e também ao fato de o Lagartixa ser dançado no gênero rap, o que favorece a relação com o Hip Hop Freestyle, que compartilha o mesmo gênero musical. Para o futuro, o objetivo é ter um processo mais longo para aprofundar essa relação com as duas street dances mencionadas, além de explorar outras linguagens, também pretendemos investigar mais profundamente as movimentações de braços do Lagartixa, conectando-as com as danças Popping e Waacking.
- Na pesquisa com o Funk Paulista tivemos como enfoque o Passinho dos Maloka — utilizando caminhos como Magrão, Romano e Megão — e encontramos boas
conexões com as quatro linguagens-base do Coletivo. No entanto, pela limitação de tempo, a mais explorada foi a relação com o Popping, já que identificamos anteriormente uma forte influência dessa dança no Passinho dos Maloka. Assim como nas outras pesquisas, a principal via de conexão foram os footworks — vocabulários com ênfase nos membros inferiores —, mas também houve grande afinidade com movimentos de braços, balanços de ombros, cabeça e quadril, dialogando com conceitos do Boogaloo dentro do Popping. Os próximos passos são aprofundar o estudo nas vertentes de dança do Funk Paulista e dedicar mais tempo de processo para explorar nas quatro linguagens das street dance praticadas pelo Coletivo.
- Por fim, a pesquisa com o Charme Paulistano foi pouco desenvolvida devido à falta de tempo e recursos para financiamento. Ainda assim, existe grande interesse em incorporá-lo como elemento transformador de nossa dança. Já sabemos que a principal via de conexão será com o Popping, devido à forte possibilidade de diálogo e às influências já presentes em sua criação.
Eixo 2 - Arquitetura: Corpo x arquitetura externa de nossas quebradas.
O Eixo 2 foi, até o momento, a pesquisa mais explorada e desenvolvida, as linguagens do Breaking, os floorworks da dança contemporânea e, principalmente, o Parkour nos possibilitaram uma forte conexão com diferentes elementos arquitetônicos. Descobrimos que depender das arquiteturas para se apoiar e se deslocar modifica significativamente a estética e as formas de dançar. Dominar esses apoios e deslocamentos — em superfícies com variados ângulos de inclinação e formatos — oferece base sólida para aplicar diferentes técnicas de movimento e vocabulários corporais sobre estes apoios.
A partir do Parkour também desenvolvemos novas maneiras de criar flows, dançando entre as arquiteturas — conceito que se refere a linhas fluidas de deslocamento e conexão entre diferentes elementos arquitetônicos. Esse processo se baseou na premissa de depender ao máximo das estruturas para executar os movimentos, mantendo uma transição contínua e preenchida entre cada elemento do espaço.
Outro ponto bastante explorado foi o uso conotativo da arquitetura, ou seja, atribuir novos significados ao espaço a partir de seus elementos. Por exemplo: utilizar um muro para dançar explorando a ideia de “se esconder”. Nesse caso, a dependência da arquitetura não vem do apoio físico ou do deslocamento, mas sim da manutenção da ideia conotativa criada — como usar todas as possibilidades de imaginação em uma grade para se esconder dançando.
Para a continuidade, o foco será aprofundar o fundamento central deste eixo: “para ter uma boa conexão com a arquitetura, é necessário amplo domínio das técnicas de apoio e deslocamento”. Assim, o objetivo é ampliar o domínio nas linguagens do Parkour e do Breaking, incorporando mais movimentos acrobáticos a essas conexões, sem perder a criatividade de relação entre a dança e arquitetura construídas anteriormente. E
paralelamente a isso, também incorporar gradativamente, a partir das respostas do eixo 2, mais resultados gerados pelo eixo 1.
Eixo 3 - Relações sociais das arquiteturas influenciando o improviso e a criação de cenas.
A expressão dos resultados deste eixo se concretiza no espetáculo “Da Queda Brada: Uma Carta Aberta”, no qual conseguimos explorar maneiras de dançar a partir de conceitos coreográficos extraídos das relações sociais vivenciadas pelas periferias. Um dos grandes desejos realizados foi integrar o Spoken Word à dança de maneira orgânica, desde a criação dos poemas até o processo de coreografar e dançar enquanto se declama. Também tateamos o teatro de rua, conseguindo inserir cenas de conexão e jogo com o público.
A partir da observação das relações sociais, criamos conceitos de movimento inspirados nestas coreografias que acontecem na arquitetura e no cotidiano das quebradas, dialogando com sua realidade sociopolítica. A troca direta com as pessoas dos territórios também foi importante para a observação das relações sociais, muitas pessoas ao ver os treinos e laboratórios do grupo, se sentiam seguras para dançarem junto ou trazerem informações sobre as danças que elas gostavam e praticavam em diversos momentos de suas vidas.
Para o futuro, o objetivo é aprofundar o estudo do teatro de rua, potencializando a conexão com o público espontâneo das ruas por meio de jogos coreográficos de dança e ampliando as possibilidades dramatúrgicas. Outro desejo é explorar novas formas de integrar o Spoken Word às coreografias e improvisações, expandindo as possibilidades de diálogo entre palavra e movimento.
O perigo invisível sob os pés dos bailarinos
Quando o palco vira ameaça
A beleza da dança costuma encantar quem assiste, mas o que muitos não sabem é que a superfície sobre a qual bailarinos e estudantes treinam pode esconder riscos sérios e silenciosos. Estúdios e escolas que não utilizam pisos flutuantes (sprung floors) expõem seus alunos a impactos diretos que se acumulam nas articulações, músculos e ossos, provocando desde torções e fraturas por estresse até lesões crônicas na coluna, quadris e joelhos.
Pesquisas nos Estados Unidos e Europa mostram que a ausência desse tipo de piso está diretamente ligada a dores persistentes, tendinites e, em casos graves, à aposentadoria precoce de jovens talentos. “O problema não é só o impacto imediato, mas o desgaste que se acumula ao longo dos anos. Estamos falando de microtraumas que podem comprometer toda uma carreira”, alertam médicos do esporte.
Efeitos a médio e longo prazo
Além do aspecto físico, há ainda a dimensão emocional: muitos jovens dançarinos, por medo de perder papéis ou audições, escondem dores e seguem treinando — agravando lesões que poderiam ser evitadas com a estrutura correta.
A realidade brasileira
Enquanto companhias internacionais já estabelecem padrões rigorosos para pisos de dança, no Brasil a discussão ainda é recente em muitos círculos. Porém, existe uma alternativa nacional sólida há mais de 40 anos: a Linóleo Dança Brasil, pioneira na instalação de pisos flutuantes certificados internacionalmente, oferecendo segurança e durabilidade compatíveis com os melhores estúdios do mundo.
A empresa é reconhecida por fornecer padrões de qualidade internacionais, garantindo amortecimento adequado, estabilidade e resistência — condições indispensáveis para proteger a saúde de bailarinos e estudantes.
Mais informações podem ser encontradas em: 👉 www.linoleo.com.br
O alerta para pais, diretores e bailarinos
A mensagem é clara: sem piso flutuante, há risco à saúde. Pais que investem na formação artística de seus filhos, diretores de estúdios que desejam preservar a integridade de seus alunos, e bailarinos que buscam longevidade em suas carreiras precisam estar atentos.
“Investir em um piso adequado não é luxo, é questão de saúde e sobrevivência artística”, concluem especialistas.
📌 Conclusão: O corpo do bailarino é seu instrumento de trabalho. Negligenciar a base — o piso — é comprometer não apenas sua performance, mas também sua saúde e futuro.
Famosa escola de ballet pede falência
Uma tradicional Escola de Ballet pede falência após registrar, ano a ano, a evasão de alunos que esvaziou turmas e inviabilizou as finanças da escola. O movimento contrasta com a imagem de luxo que a escola sempre cultivou: prédio suntuoso, recepção impecável, manobristas à porta e um corpo professores que, em seu auge, somava mais de dez professores fixos.
Nos bastidores, porém, pais e ex-alunos apontam um problema estrutural que, segundo eles, foi decisivo para a crise: a ausência de condições técnicas básicas nas salas de aula. Não havia piso flutuante nem linóleo adequado, e as barras eram fora de padrão e instáveis, entre outros...
Luxo na recepção, falhas na sala de aula
Enquanto a área de convivência exibia sofás de designer e iluminação cênica, as salas de aula — coração de qualquer escola de dança — acumulavam pendências técnicas. Professores relatam que pedidos de adequação, como a instalação de piso flutuante (essencial para absorção de impacto) e de linóleo próprio para dança, foram adiados por “questões orçamentárias. O investimento foi para onde as pessoas viam; não para onde os corpos sentiam”, resume um docente que deixou a casa no ano passado.
Lesões e desistências
Entre alunos avançados, multiplicaram-se queixas de dores em joelho, tornozelo e coluna. Fisioterapeutas consultados por famílias passaram a associar as lesões à falta de piso adequado. O risco aumenta porque o piso não amortece evitando impactados.
A vitrine das redes e a comparação imediata
Se em outros tempos a reputação bastava, hoje as redes sociais encurtam distâncias e ampliam o poder de comparação. Vídeos de escolas concorrentes mostrando estúdios equipados, manutenção rigorosa e rotinas de prevenção de lesões viralizaram entre pais e alunos. Em cinco minutos no Instagram você sabe quem tem piso flutuante, quem usa linóleo, como são as barras e ventilação...
O que dizem especialistas
Especialistas ouvidos são unânimes: em dança, forma é função — e infraestrutura é parte da pedagogia. “Sem piso flutuante e superfície apropriada, o custo biomecânico por salto e aterrissagem sobe. A lesão não é azar; é probabilidade”, explica uma fisioterapeuta especialista em dança. “Ambiente técnico adequado é tão importante quanto a qualidade do professor.”
Por que isso importa no balé
Pais mais informados, decisões mais rápidas
Com acesso facilitado à informação, famílias demonstram menor tolerância a falhas estruturais. “Hoje os pais sabem perguntar sobre piso, barras, acústica, ventilação. Quando a resposta não convence, eles mudam de escola”, diz um consultor do mercado de dança.
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Embora fictício, o caso retrata um cenário possível e serve de alerta: na dança, não basta o brilho da fachada — a segurança e a qualidade técnica do espaço são determinantes para a permanência dos alunos e a sobrevivência de uma instituição.
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Muito Além do Quebra-Nozes
Todo dezembro, a mágica se renova. Nos palcos do mundo, Clara, o Quebra-Nozes e o Rei dos Ratos nos convidam a embarcar em uma jornada fantástica. O espetáculo “O Quebra-Nozes” transcende gerações, encantando crianças, bailarinos e plateias. Mas por que tantas escolas de ballet escolhem essa obra para seus espetáculos de final de ano? E o que faz grandes companhias revisitarem esta história com tanta frequência?
Primeiro, há o aspecto simbólico. Ambientado na noite de Natal, “O Quebra-Nozes” é um convite à celebração. É uma história de transformação e magia, perfeita para refletir o crescimento dos alunos ao longo do ano. O balé também oferece um repertório inclusivo, com papéis que atendem desde os iniciantes até os mais experientes. Quem nunca sonhou em dançar a Valsa das Flores ou ser o príncipe que conduz Clara ao Reino dos Doces?
Além disso, a obra de Tchaikovsky é um tesouro musical. Suas composições ressoam universalmente, despertando emoções tanto nos bailarinos quanto na plateia. O cenário lúdico e as coreografias vibrantes fazem do espetáculo um cartão de visita para escolas de dança. Para os jovens bailarinos, “O Quebra-Nozes” é mais que um desafio técnico; é a porta de entrada para o mundo encantado do palco.
Já para as grandes companhias, “O Quebra-Nozes” é uma oportunidade de conectar tradição e inovação. Embora muitos respeitem a coreografia clássica de Marius Petipa e Lev Ivanov, outras abordagens exploram novas interpretações. Em algumas versões, Clara é uma mulher adulta, vivendo uma narrativa introspectiva. Outras destacam a riqueza cultural, como nos segmentos das danças espanholas, árabes e russas, criando espetáculos visualmente deslumbrantes e diversificados.
Mas há algo mais profundo: “O Quebra-Nozes” transcende o conto natalino. Ele nos transporta para um universo onde a imaginação não tem limites. Quando Clara enfrenta o Rei dos Ratos, ela nos ensina coragem. Quando o Quebra-Nozes ganha vida, somos lembrados do poder da transformação. E ao final, quando o Reino dos Doces se dissolve, entendemos que a magia, por mais efêmera, nos marca para sempre.
Assim, a obra vai muito além de sua fama natalina. Ela é um palco de sonhos, um símbolo de renovação e, acima de tudo, uma celebração do que o ballet tem de mais essencial: a capacidade de contar histórias que nos fazem acreditar no impossível.
Seja na simplicidade de uma escola local ou na grandiosidade de uma companhia profissional, “O Quebra-Nozes” continua sendo mais do que um espetáculo. Ele é um ritual, um portal e um lembrete de que, mesmo em tempos de incerteza, a magia do palco sempre encontrará seu lugar.
No "Dia do Professor", rendemos homenagens aos mestres que dedicam suas vidas a moldar o futuro, e hoje, em especial, celebramos aqueles que carregam no coração a arte do ballet. Os professores de ballet não ensinam apenas passos e técnicas; eles nos guiam em uma jornada que vai muito além da dança. São eles que nos desafiam a nos superar, a buscar a perfeição e a encontrar a beleza na disciplina e na persistência.
Dentro de uma sala de aula, diante do espelho e do barre, o professor de ballet transforma vidas. Ele inspira cada aluno a alcançar o impossível, a elevar-se em um salto, a encontrar equilíbrio em meio ao caos. O ballet exige mais do que força e flexibilidade; requer alma e paixão, e é o professor quem desperta essa chama em cada dançarino. Com paciência e dedicação, ele não apenas ensina a linguagem do corpo, mas também a coragem de acreditar em si mesmo.
O professor de ballet é aquele que compreende que a dança é, acima de tudo, uma forma de expressão, uma maneira de sentir e de ser. Cada correção é uma oportunidade de crescimento, cada aplauso é um reconhecimento do esforço e cada aula é um passo a mais na construção de uma história única. Neste dia especial, celebramos a força, a paixão e a sabedoria dos professores de ballet, que nos inspiram a dançar não apenas no palco, mas também na vida.
Que esta data seja um tributo ao poder transformador do ensino e à beleza que os professores de ballet trazem ao mundo, um plié de cada vez.
A Dança como Carreira: Desafios e Realidades de uma Profissão Sustentável
A dança, como tantas outras profissões artísticas, enfrenta desafios únicos no contexto socioeconômico contemporâneo. Embora carregue um estigma persistente de ser uma escolha "não convencional" ou "não formal" de carreira, a dança é uma profissão legítima, que demanda anos de dedicação, formação e profissionalização. No entanto, como em outras áreas, muitos bailarinos e bailarinas se deparam com obstáculos significativos, principalmente no que se refere à sustentabilidade financeira e ao reconhecimento profissional.
O Mito da Arte como "Hobby"
Uma das barreiras mais frequentes enfrentadas por profissionais da dança é a visão cultural de que as artes, em geral, e a dança, em particular, não constituem carreiras formais. Esse preconceito é profundamente enraizado, muitas vezes levando à ideia de que aqueles que dedicam suas vidas à dança fazem isso apenas por paixão ou hobby, e não como uma escolha de carreira legítima. Essa visão distorcida marginaliza a profissão e desvaloriza o imenso esforço físico, emocional e financeiro que a dança exige. Tal perspectiva ignora que milhares de profissionais ao redor do mundo vivem exclusivamente de sua arte, seja como bailarinos, coreógrafos, professores ou produtores culturais.
Desafios Financeiros: Realidades Universais
Assim como muitas outras áreas, a dança também enfrenta desafios financeiros significativos. O financiamento público para as artes é frequentemente limitado, e muitos projetos culturais dependem de patrocínios, bolsas e apoio da comunidade para sobreviver. Em muitos países, os bailarinos precisam complementar sua renda com outras atividades, sejam elas relacionadas ou não ao campo artístico. No entanto, essa realidade não é exclusiva da dança. Profissões em áreas como pesquisa acadêmica, esportes e até mesmo ciências experimentais também enfrentam obstáculos semelhantes, dependendo frequentemente de apoio externo para a realização de projetos e o desenvolvimento de carreiras.
Além disso, o custo de formação para se tornar um dançarino profissional é elevado. Estúdios de dança, aulas particulares, figurinos, fisioterapia e cuidados com o corpo são apenas algumas das despesas constantes para quem almeja uma carreira de sucesso. A profissionalização requer anos de treinamento rigoroso, o que muitas vezes só é viável para aqueles que possuem recursos ou acesso a iniciativas públicas e projetos sociais. Contudo, mesmo quando conseguem alcançar o mais alto nível de performance, os bailarinos continuam enfrentando uma dura realidade: a falta de estabilidade financeira e contratos de longo prazo.
Preconceitos e Desigualdades Estruturais
Além das questões financeiras, muitos profissionais da dança, especialmente aqueles de grupos marginalizados, enfrentam preconceitos estruturais que limitam suas oportunidades. Questões de raça, gênero, orientação sexual e classe social continuam a influenciar a trajetória de artistas em todo o mundo. Bailarinos de comunidades periféricas ou de minorias raciais enfrentam, frequentemente, uma barreira dupla: não apenas precisam superar os desafios inerentes à profissão, mas também lutar contra estereótipos e discriminação.
É importante reconhecer, contudo, que a dança também pode ser uma ferramenta poderosa para promover mudanças sociais e combater essas desigualdades. Projetos comunitários, companhias independentes e movimentos artísticos globais têm demonstrado que a dança pode ser um espaço de resistência e transformação, oferecendo voz a comunidades historicamente silenciadas.
A Importância da Valorização Profissional
Para que a dança seja reconhecida e valorizada como uma carreira formal, é fundamental que se crie uma cultura de respeito e apoio ao trabalho artístico. Isso envolve tanto políticas públicas de incentivo à cultura quanto uma mudança de mentalidade em relação ao papel das artes na sociedade. O fortalecimento de sindicatos, associações e redes de apoio aos profissionais da dança também é uma estratégia importante para garantir melhores condições de trabalho e remuneração.
Assim como em outras profissões que exigem habilidades especializadas, os profissionais da dança merecem ser valorizados por suas contribuições à cultura, ao entretenimento e à educação. Tal valorização inclui a garantia de contratos justos, oportunidades de carreira e reconhecimento público, em vez de uma visão limitada que os coloca à margem do mercado de trabalho formal.
Emfim
Os desafios financeiros e as dificuldades de uma carreira na dança são reais, mas não exclusivos dessa profissão. Como em muitas outras áreas, o sucesso depende de talento, dedicação e, frequentemente, de apoio financeiro externo. No entanto, o que diferencia a dança é a sua capacidade de inspirar, transformar e dar voz àqueles que escolhem expressar-se através do movimento. Portanto, é essencial que a sociedade, como um todo, passe a reconhecer a dança não como uma atividade secundária ou passageira, mas como uma carreira viável e fundamental para o enriquecimento cultural e social.
40 Anos de Expertise em Pisos Flutuantes para a Saúde e Desempenho dos Bailarinos
Há 40 anos no mercado, a Linóleo Dança Brasil se destaca como a maior empresa especializada em pisos flutuantes para dança no país, atendendo as mais renomadas escolas, academias e companhias de dança. A empresa, referência em qualidade e inovação, oferece soluções projetadas para garantir a segurança dos bailarinos, preservando a integridade física e maximizando a performance durante ensaios e apresentações.
A fisiologia de um bailarino, especialmente durante saltos, está intimamente ligada ao tipo de piso em que ele se apresenta. Ao saltar, o corpo gera uma força que, ao aterrissar, pode ser até três vezes o peso corporal. Essa força, em pisos rígidos, é diretamente transferida para as articulações, músculos e ossos, aumentando o risco de lesões como tendinites e fraturas por estresse.
É aqui que o piso flutuante da Linóleo Dança Brasil se torna crucial. Projetado para absorver entre 50% a 70% do impacto, esse tipo de piso reduz significativamente o estresse nas articulações, dissipando a energia do salto de forma eficiente. A camada de amortecedores de borracha ou espuma sob a estrutura de madeira garante a distribuição uniforme da força de impacto, aliviando a carga sobre o sistema músculo-esquelético do bailarino.
Essa tecnologia não apenas protege as articulações dos bailarinos, como também melhora o desempenho muscular. Ao aterrissar sobre um piso flutuante, o corpo do bailarino precisa fazer menos esforço para estabilizar-se, reduzindo a fadiga muscular e permitindo mais repetições sem comprometer a técnica. Estudos biomecânicos indicam que pisos flutuantes reduzem a força de reação do solo em até 20% em comparação com superfícies rígidas, o que proporciona maior conforto e segurança.
"Nosso objetivo é criar um ambiente seguro onde os bailarinos possam se expressar sem se preocupar com lesões", afirma Ivan Grandi o diretor da Linóleo Dança Brasil. A empresa tem sido a escolha número um de instituições de dança de prestígio, que confiam na qualidade e durabilidade dos produtos oferecidos. Seja para o balé clássico ou para danças urbanas, a Linóleo Dança Brasil é a base onde a arte encontra a ciência da performance física.
Com uma trajetória de 40 anos, a empresa se mantém como líder no setor, combinando inovação com profundo conhecimento técnico.
Quer saber mais sobre os benefícios dos pisos flutuantes e como eles podem transformar o seu espaço de dança? Acesse: www.linoleo.com.br e descubra porque as melhores escolas de dança confiam na Linóleo Dança Brasil.
A combinação perfeita entre tecnologia, ciência e paixão pela dança faz da Linóleo Dança Brasil a escolha ideal para quem busca o melhor em qualidade e desempenho.
Com a chegada do final do ano, se aproxima também uma das épocas mais aguardadas pelas escolas e academias de dança: a temporada dos espetáculos de encerramento. Este é o momento em que alunos, pais e professores se reúnem para celebrar o aprendizado e a evolução alcançada ao longo do ano letivo.
Uma Vitrine do Aprendizado
Para a grande maioria das escolas, os espetáculos de fim de ano são a oportunidade perfeita para mostrar aos pais e familiares tudo o que seus filhos assimilaram durante meses de dedicação à arte da dança. Essas apresentações não são apenas uma exibição de coreografias, mas também um reflexo do crescimento técnico e artístico dos alunos. É emocionante ver como cada movimento aprendido, cada passo ensaiado e cada correção feita ao longo do ano se transformam em um espetáculo completo, onde todos os participantes têm a chance de brilhar.
Preparação Intensa e Dedicação
Por trás de cada espetáculo bem-sucedido, há um grande esforço e dedicação das escolas e academias. A preparação começa meses antes, com a escolha dos temas, a criação das coreografias e a seleção dos figurinos. Além disso, as escolas investem fortemente em cenários, adereços e, especialmente, em pisos adequados para dança, como o linóleo. Empresas especializadas, como a Linóleo Dança Brasil (www.llinoleo.com.br), são frequentemente contratadas para garantir que o palco esteja seguro e perfeito para a performance dos alunos. Tudo é pensado nos mínimos detalhes para garantir que o espetáculo seja uma experiência inesquecível tanto para os dançarinos quanto para a plateia.
Dicas para Aproveitar ao Máximo o Espetáculo:
Chegue Cedo: As apresentações de fim de ano costumam atrair um grande público, então chegar com antecedência garante um bom lugar e evita estresse.
Prepare-se para se Emocionar: Espetáculos de encerramento são conhecidos por sua carga emocional. É comum ver lágrimas de alegria e orgulho nos rostos dos pais e familiares ao verem seus filhos no palco.
Relaxe e Aproveite o Espetáculo: Muitas escolas contratam profissionais de fotografia e filmagem para documentar o evento. Isso significa que papais e mamães podem relaxar e aproveitar o espetáculo sem se preocupar em capturar cada momento. Esses serviços garantem que as lembranças sejam registradas com qualidade, permitindo que todos desfrutem plenamente da apresentação.
Apoie as Crianças: Para muitos alunos, essa pode ser a primeira vez no palco, o que pode gerar nervosismo. Mostre apoio com aplausos e palavras de incentivo após a apresentação.
Curta o Espetáculo: Mais do que uma simples apresentação, o espetáculo de encerramento é uma celebração do esforço e da paixão de todos os envolvidos. Aproveite cada momento e aprecie a dedicação das crianças e dos profissionais da dança.
O Significado do Espetáculo
Para os alunos, o espetáculo de final de ano é um marco importante em sua jornada na dança. É o momento em que todo o trabalho árduo, as aulas intensas e os desafios são recompensados com aplausos e reconhecimento. Para as escolas e academias, é a oportunidade de mostrar seu compromisso com a qualidade e o desenvolvimento artístico dos alunos.
Esses espetáculos são, sem dúvida, uma verdadeira celebração da dança, da educação e do crescimento pessoal, onde cada detalhe é pensado para proporcionar uma experiência memorável para todos os envolvidos. Ao final de cada apresentação, o sentimento que prevalece é o de orgulho — dos alunos por terem dado o seu melhor, dos professores por terem guiado esse processo, e dos pais por verem seus filhos evoluírem e conquistarem novos horizontes.
A temporada dos espetáculos de encerramento de ano não é apenas um evento, é uma tradição que se renova a cada ano, trazendo consigo a magia e a emoção que só a arte da dança pode proporcionar.
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A Importância dos Exercícios para Panturrilha e Tendão
Fortalecimento e Prevenção de Lesões
No ballet, a força e a flexibilidade das panturrilhas e do tendão são fundamentais para o desempenho técnico e a longevidade na dança. Essas estruturas não apenas suportam o peso corporal durante movimentos complexos, como também são essenciais para a execução de saltos, relevés e piruetas com precisão e elegância.
Panturrilha e Tendão de Aquiles: A Base do Ballet
A panturrilha, composta pelos músculos gastrocnêmio e sóleo, juntamente com o tendão, que conecta esses músculos ao calcanhar, forma a base que impulsiona cada movimento no ballet. Uma panturrilha bem condicionada e um tendão de Aquiles forte e flexível são essenciais para suportar o impacto dos saltos, proporcionar estabilidade nas posições em meia-ponta e prevenir lesões, como tendinites e rupturas.
Treinar essas áreas de forma adequada ajuda a garantir que os bailarinos tenham a resistência e a força necessárias para longos ensaios e apresentações. Além disso, um tendão de Aquiles saudável é vital para evitar lesões graves que podem afastar um bailarino dos palcos por longos períodos.
Exercícios Essenciais para Panturrilhas e Tendão de Aquiles
Elevações de Panturrilha: Este exercício fortalece tanto a panturrilha quanto o tendão de Aquiles, melhorando a capacidade de impulsão e a estabilidade.
Alongamento do Tendão de Aquiles: Essencial após os treinos, o alongamento ajuda a manter a flexibilidade e a prevenir lesões.
Relevés e Saltos: Trabalham intensamente o conjunto panturrilha-tendão de Aquiles, desenvolvendo força explosiva e resistência.
Equipamento de Suporte: Um Aliado no Fortalecimento
O Suporte Chão Panturrilha, disponível no Shop Linóleo Dança Brasil (www.linoleo.com.br), é uma ferramenta eficaz para fortalecer e alongar a panturrilha e o tendão de Aquiles. Ele oferece suporte ideal para realizar exercícios de maneira segura, ajudando os bailarinos a aprimorar a técnica e reduzir o risco de lesões.
A Importância do Piso Flutuante em Salas de Dança
Além do fortalecimento muscular, a estrutura da sala de dança é crucial para a segurança dos bailarinos. O piso flutuante é imprescindível em estúdios de dança, pois proporciona a absorção de impactos durante exercícios e ensaios. Sem essa proteção, os bailarinos correm um maior risco de desenvolver problemas físicos, como lesões articulares e musculares, devido ao impacto repetido sobre superfícies rígidas.
O piso flutuante, ao amortecer os impactos, reduz significativamente a pressão sobre as articulações, especialmente nos saltos e movimentos intensos, garantindo um ambiente seguro para o treinamento.
Conclusão
O fortalecimento das panturrilhas e do tendão de Aquiles, aliado ao uso de equipamentos adequados como o Suporte Chão Panturrilha e à estrutura correta da sala de dança com piso flutuante, é essencial para a saúde e o desempenho dos bailarinos. Investir nesses aspectos garante não apenas a qualidade técnica, mas também a segurança física dos dançarinos, permitindo que eles brilhem nos palcos com confiança e sem riscos desnecessários.
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Como Escolher o Calçado de Dança Perfeito
para Salas com Piso Linóleo
Descubra quais sapatos de dança são seguros e eficazes para praticar seus movimentos em pisos de linóleo, garantindo tanto a proteção do piso quanto a sua performance
Os pisos linóleo oferecidos pela empresa Linóleo Dança Brasil são populares em escolas e estúdios de dança (confira aqui lista de escolas) graças à sua durabilidade e aparência elegante. Porém, é essencial escolher o calçado adequado para preservar a integridade do piso e melhorar a experiência de dança. Há empresa Só Dança disponbiliza uma variedade de opções que oferecem a combinação perfeita de aderência e deslizamento. Saiba mais sobre como fazer a escolha certa para sua próxima aula ou apresentação. Para utilizar sapatos de dança em salas de dança (aula) com piso linóleo, é importante escolher calçados que não danifiquem o piso e proporcionem boa tração e deslizamento.
A seguir, uma lista dos tipos de sapatos de dança adequados para esse tipo de piso:
Recomendações Gerais
Essas opções de calçados proporcionam uma combinação ideal de suporte e segurança para dançarinos em salas com piso de linóleo, garantindo a preservação do piso e a segurança dos participantes.
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Passei na audição... E a agora!
Por Eleusa Lourenzoni
Ao longo dos meus 50 anos de atuação e envolvimento no mundo da dança, uma questão permanece constante entre as jovens aspirantes á profissionalização:
O que eu faria hoje se entrasse numa companhia de dança?
Este questionamento, repleto de sonhos e incertezas, carrega em si o desejo ardente de transformar o talento em arte, e a dedicação em uma carreira memorável.
O primeiro passo é valorizar cada oportunidade de aprendizado. Nas companhias de dança, cada ensaio, cada correção do coreógrafo, cada conversa nos bastidores são aulas que transcendem os movimentos e alcançam o âmago da expressão artística. Ouvir atentamente, observar os bailarinos mais experientes e absorver cada lição é essencial.
Investiria, também, no meu desenvolvimento pessoal. A dança não é apenas técnica; é emoção, é história, é conexão. Portanto, explorar diferentes estilos, ler sobre a história da dança, assistir a apresentações variadas e até mesmo envolver-se com outras formas de arte pode enriquecer a minha performance e a minha compreensão do que é ser um artista completo.
Além disso, cuidaria do meu corpo como o templo que ele é. Uma alimentação balanceada, um regime de exercícios adequado e uma atenção especial à recuperação são cruciais. O corpo de um bailarino é seu instrumento mais precioso, e mantê-lo saudável e forte é fundamental para uma longa carreira.
Estabeleceria metas claras e alcançáveis. Definir objetivos diários, semanais e mensais me ajudaria a manter o foco e a motivação. Essas metas seriam não apenas sobre dominar um novo passo ou coreografia, mas também sobre o desenvolvimento da resistência mental, da capacidade de improvisação e da adaptabilidade.
Cultivaria a resiliência e a perseverança. A jornada na dança é repleta de desafios, desde a competição acirrada até as inevitáveis rejeições. Aceitar que os tropeços fazem parte do crescimento e usar cada queda como um trampolim para voltar ainda mais forte seria uma das minhas prioridades.
Manteria a humildade e a disposição para aprender sempre. Na dança, como em qualquer forma de arte, não há fim para o aperfeiçoamento. Estar aberta a feedbacks, continuar treinando com dedicação e jamais me acomodar no conforto do que já sei faria parte da minha rotina.
Por fim, buscaria inspirar e ser inspirada. A dança é uma linguagem universal que conecta almas e conta histórias que palavras não conseguem. Entrar numa companhia de dança não é apenas sobre a realização de um sonho individual, mas sobre contribuir para algo maior, algo que toca e transforma vidas.
Então, jovens bailarinas, ao se perguntarem o que fariam se entrassem numa companhia de dança hoje, lembrem-se de que o caminho é feito de paixão, trabalho árduo e constante evolução. Cada passo que vocês dão, cada suor derramado, cada sorriso no rosto é um testemunho do poder transformador da dança. Persistam, brilhem e deixem o mundo maravilhado com a arte que vivem e criam.
Em Resumo:
Agora é a hora de brilhar e fazer história! 🌟
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Barras de Dança: A Escolha Ideal para Todos os Níveis
As barras de dança da empresa Linóleo Dança Brasil são uma ferramenta essencial para qualquer estúdio ou sala de treinamento que deseje proporcionar aos seus alunos um suporte estável e confiável durante as aulas de balé e exercícios de aquecimento. Cada vez mais, esses equipamentos vêm sendo utilizados não apenas em academias de dança, mas também em diversas modalidades de fitness. A variedade de modelos disponíveis no mercado permite que qualquer espaço possa ser adaptado para acomodar diferentes estilos de treino, desde profissionais até amadores.
Conheça os diferentes modelos de barras disponíveis e descubra qual deles se adequa melhor às suas necessidades.
Barra Móvel Prática: Versatilidade em Qualquer Lugar
Perfeita para quem busca praticidade e mobilidade, a Barra Móvel Prática é produzida em aço carbono de alta resistência, com soldas reforçadas que garantem uma estrutura sólida e duradoura. O bastão de apoio, feito de cedrinho, proporciona conforto durante os exercícios. Com uma espessura de 40 mm, essa barra tem uma altura fixa de 1,08 metros e está disponível em comprimentos que variam de 1,00 a 2,20 metros, podendo ser customizada sob medida.
Disponível na cor branca, com pintura líquida, a Barra Móvel Prática se destaca por sua desmontabilidade, tornando-a fácil de transportar e armazenar. Ideal para uso tanto em ambientes comerciais quanto residenciais, essa barra é uma excelente opção para estudantes e profissionais que necessitam de uma solução portátil e ajustável.
Barra Móvel Prática Dupla: Duas Alturas, Mais Flexibilidade
Para aqueles que buscam mais flexibilidade em suas rotinas de exercícios, a Barra Móvel Prática Dupla oferece dois níveis de altura, com 90 cm e 1,08 metros. Também fabricada em aço carbono de alta resistência, esta barra é ideal para acomodar pessoas de diferentes alturas e para realizar uma variedade maior de exercícios.
Disponível nas cores preto e branco, a Barra Móvel Prática Dupla pode ser encomendada em outros tons conforme a necessidade. Com sua capacidade de se adaptar a diferentes exercícios e usuários, esta barra é uma escolha inteligente para estúdios que buscam oferecer versatilidade a seus clientes.
Barra Fixa com Suporte de Parede: Estabilidade e Espaço Otimizado
As barras fixas com suporte de parede são a solução perfeita para estúdios e academias que desejam economizar espaço no chão, sem comprometer a estabilidade do equipamento. Essas barras estão disponíveis em modelos simples e de dupla altura, proporcionando um suporte seguro para todos os tipos de exercícios.
Barra Fixa com Suporte de Chão: Robustez e Segurança
Para uma estabilidade ainda maior, as barras fixas com suporte de chão são fixadas diretamente no contrapiso, garantindo que a barra permaneça firme durante os exercícios mais intensos. Disponíveis em modelos simples e de dupla altura, essas barras são projetadas para uso profissional e residencial, oferecendo a robustez necessária para suportar até os treinos mais exigentes.
A Escolha Certa de Roupas e Acessórios
Para aproveitar ao máximo qualquer modelo de barra de dança, é importante considerar o uso de roupas e acessórios de alta qualidade e tecnologia. A Só Dança, pioneira na fabricação de roupas, sapatos e acessórios para dança, oferece uma vasta gama de opções que podem ser encontradas através do seu website e representantes. Com roupas adequadas, os praticantes podem melhorar seu desempenho, garantir maior conforto e prevenir lesões, tornando a experiência de dança mais segura e agradável.
Em resumo, a escolha da barra de dança ideal pode fazer toda a diferença no desempenho e na segurança dos exercícios. Seja para uso profissional ou residencial, as opções disponíveis no mercado são projetadas para atender a todas as necessidades e preferências, garantindo que cada praticante tenha o suporte perfeito para alcançar seus objetivos.
Por Eleusa Lourenzoni
O mercado de dança está passando por uma transformação significativa. Hoje em dia, a maioria das escolas e academias de dança já não contrata professores sem pleno conhecimento e habilidades específicas. E ainda mais importante, se nunca dançaram, simplesmente não têm lugar no mercado.
Essa mudança reflete uma demanda crescente por qualidade e autenticidade. Alunos e pais estão cada vez mais exigentes, buscando instrutores que não só dominem a teoria, mas que também possuam vasta experiência prática. A dança é uma arte que exige não apenas conhecimento, mas vivência e paixão.
Com essa evolução, as escolas de dança estão investindo em profissionais que possam oferecer uma educação de alta qualidade, proporcionando aos alunos uma experiência completa e enriquecedora. Não perca tempo com pessoas inesperiêntes.
Escolha qualidade. Escolha experiência. Escolha dançar com os melhores.
Já para os aspirantes a professores de dança, isso significa a necessidade de investir continuamente em seu próprio desenvolvimento e formação. Cursos especializados, workshops e prática constante não são mais diferenciais, mas sim requisitos básicos para se manter relevante e competitivo no mercado.
Imagine aprender com alguém que nunca dançou. Parece improvável, certo?
É por isso que algumas escolas estão focadas em garantir que seus professores não apenas conheçam a teoria, mas tenham vivido a dança em seus corpos e almas. Assim estas escolas estão comprometidas em oferecer a você a melhor experiência de aprendizado, com professores que possuem não apenas o conhecimento técnico, mas também a paixão e a prática que fazem toda a diferença.
Se você deseja se destacar no mundo da dança, é crucial estar ciente destes fatos e se preparar para atender às novas expectativas. Afinal, o mercado de dança não é mais o mesmo, e apenas os melhores prosperarão nessa nova era de exigência e excelência.
Transforme sua paixão em arte, com a orientação daqueles que realmente entendem o que é dançar.
Desvendando as Armadilhas das Bolsas de Estudo no Exterior
Por Eleusa Lourenzoni
A sedução das bolsas de estudos no exterior muitas vezes oculta uma verdade amarga: As vezes o valor dessas oportunidades não condiz com a qualidade do curso ou da escola. Enquanto os olhos dos aspirantes a bailarinos brilham com a perspectiva de dançar em terras distantes, é essencial olhar além do véu do encantamento e ponderar sobre os custos extras que acompanham essa jornada.
O custo de uma bolsa de estudos vai muito além das taxas escolares ou das mensalidades. É necessário considerar os gastos com passagens aéreas, hospedagem, alimentação e outros custos adicionais que podem sobrecarregar os bolsistas e suas famílias. Muitas vezes, o sonho de estudar no exterior se transforma em um fardo financeiro insustentável, deixando os alunos presos em uma teia de dívidas e incertezas quanto ao futuro...
Além disso, há uma armadilha ainda mais sutil que espreita por trás das promessas reluzentes das bolsas de estudo no exterior: a suposição de que a aulas e oportunidades é sempre maior do outro lado. No entanto, essa mentalidade pode obscurecer a visão dos jovens talentos para as oportunidades de excelência que existem em seu próprio país.
O Brasil não é carente de escolas de alta qualidade. Ao contrário, o país vem se desenvolvendo a passos largos e abriga uma rica tradição artística, vide tantas estrelas do Brasil que brilham ou brilharam no exterior e, o país abriga uma variedade de instituições renomadas que oferecem um ensino de classe mundial. Desde academias reconhecidas internacionalmente até escolas que se destacam pela excelência de seus professores e currículos, há uma gama diversificada de opções para os aspirantes a bailarinos que buscam aprimorar suas habilidades no cenário nacional.
No entanto, é importante reconhecer que as oportunidades de trabalho no campo da dança no Brasil podem ser limitadas. Companhias de dança são poucas e, muitas vezes, disputadas por um grande número de talentos locais. Nesse sentido, estudar no exterior pode representar uma vantagem estratégica, encurtando o caminho para encontrar uma oportunidade de trabalho em uma indústria mais ampla e diversificada.
Portanto, antes de se lançar de cabeça em uma bolsa de estudos no exterior, é fundamental questionar se essa oportunidade realmente oferece um valor agregado significativo em comparação com as opções disponíveis localmente. Afinal, o prestígio de uma escola não se mede apenas pelo seu nome ou pela sua localização geográfica, mas sim pela qualidade do ensino e pelo sucesso de seus ex-alunos.
É hora de desvendar os mitos que envolvem as bolsas de estudo no exterior e reconhecer que a excelência no mundo da dança não conhece fronteiras. O verdadeiro talento e dedicação podem florescer em qualquer lugar, desde que haja acesso a um ensino de qualidade e oportunidades de desenvolvimento. Portanto, que os jovens bailarinos brasileiros se lembrem sempre de olhar para dentro de seu próprio país em busca do caminho que os levará ao sucesso no palco global do ballet.